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Equador atribuiu nacionalidade a Julian Assange

por RTP
Julian Assange em conferência de imprensa na varanda da embaixada do Equador em maio de 2017 Peter Nicholls - Reuters

O fundador do Wikileaks, refugiado na embaixada do Equador em londres desde 2012, recebeu a naturalidade equatoriana, anunciou o chefe da diplomacia do Equador, Maria Fernanda Espinosa.

"A naturalização foi-lhe concedida dia 12 de dezembro de 2017", a seu pedido, declarou em conferência de imprensa na capital do Equador, referindo que o seu país procura uma solução "digna" para o problema.

Assange está refugiado há mais de cinco anos na embaixada do Equador em Londres depois de aí ter pedido asilo em 2012 para fugir à extradição para a Suécia, onde estava acusado de violação.

Quito pediu de imediato a Londres que fosse concedido a Julian Assange um estatuto de diplomata, acrescentou Maria Fernanda.

O Reino Unido referiu esta quinta-feira que o estatuto foi recusado.

O Equador deu asilo político a Julian Assange quando este se refugiou na embaixada equatoriana em Londres em 2012, para escapar a um mandado de detenção europeu emitido pela Suécia e a eventual extradição no âmbito de uma investigação por violação e assédio sexual.

O fundador do WikiLeaks sempre negou as acusações e argumentou que o mandado de detenção era uma manobra para conseguir a sua extradição para os Estados Unidos, onde pode ser processado pela publicação de documentos militares e diplomáticos confidenciais.

Em maio de 2017, a justiça sueca abandonou o processo contra Assange, que permanece exilado na representação diplomática equatoriana em Londres porque ainda corre risco de prisão por incumprimento de fiança no Reino Unido.

C/Agências
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