Tomada de posse de Américo Tomás

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Assembleia Nacional, cerimónia oficial da tomada de posse de Américo Tomás como presidente da República, na sequência da sua eleição pelo Colégio Eleitoral a 25 de Julho de 1972.

  • Nome do Programa: NOTICIÁRIO NACIONAL DE AGOSTO
  • Nome da série: NOTICIÁRIO NACIONAL DE 1972
  • Locais: Lisboa
  • Personalidades: Américo Tomás, Carlos Amaral Neto, Joaquim José Nunes de Oliveira
  • Temas: Política
  • Canal: RTP 1
  • Tipo de conteúdo: Notícia
  • Cor: Preto e Branco
  • Som: Mono
  • Relação do aspeto: 4:3

Resumo Analítico

Carlos Monteiro do Amaral Neto, presidente da Assembleia da Nacional, dá início à cerimónia; declaração de compromisso de honra de Américo Tomás seguido do hino nacional interpretado pela Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional. 41m55: Pessoas assistem nas bancadas alternado com intervenção de Joaquim José Nunes de Oliveira, deputado à Assembleia Nacional em representação das duas câmaras. 46m48: Deputados aplaudem de pé Américo Tomás; discurso de Américo Tomás sobre o facto de estar a assumir o seu terceiro mandado na presidência afirmando que "em servir a pátria não há sacrifícios que contem mas só servindo-a exemplarmente se justificará continuar na chefia da nação" e com ênfase na guerra colonial procurando legitimar a defesa e manutenção das províncias ultramarinas. 56m45: Américo Tomás afirma "desde que em marco de 1961, sem qualquer notória repulsa dos povos civilizados (...) imprevistamente canibalesco massacre no norte da província de Angola, em que foram horrorosamente martirizados, mortos e torcidados mais de um milhar de brancos e de pretos, praticamente indefesos não mais deixaram os perturbadores da paz alheia com fins ocultos, diferentes dos alegados (...) de alimentar o terrorismo nas zonas fronteiriças de Angola e seguidamente de Guiné e de Moçambique, províncias não apenas limitadas pelo mar mas confinantes com alguns países de formação muito recente, sem noção dos seus deveres e responsabilidades. De então para cá temos estado permanentemente empenhados na manutenção da paz nessas parcelas de Portugal, protegendo quantos nelas vivem e trabalham da ação insidiosa do inimigo subtilmente infiltrado do exterior após ter sido instruído nas escolas "marchistas" da especialidade." 58m36: Américo Tomás afirma "o essencial, repito, não pode deixar de ser no momento em que vivemos a defesa da integridade do solo pátria. Nela estamos dolorosamente consumindo, por culpa que não é culpa nossa, há mais de 11 anos, vidas e haveres". 01h02m10: "A obra que nos espera é um verdadeiro desafio à nossa capacidade realizadora mas não é impossível (...) não nos devemos deixar impressionar por ideias utópicas ou de inconveniente aplicação entre nós só porque estão na moda" referindo-se ao que se passa noutros países. 01h07m53: Deputados aplaudem e ovacionam de pé Américo Tomás; intervenção de Amaral Neto que dá por encerrada a sessão; hino nacional; Américo Tomás abandona a Sala de Sessões e dirige-se para o Salão Nobre onde cumprimenta e conversa com Marcelo Caetano, presidente do Conselho.

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